via Homero Pivotto Jr. – Abstratti Produtora
A banda gaúcha Os Engenheiros do Hawaii nos ensinou que o Papa é pop ao passo que, eles mesmos, firmaram-se como referência de cultura pop no cenário nacional da música. Agora, dois terços da formação clássica do grupo gaúcho que fez história, mesmo longe demais das capitais do centro-oeste, volta a tocar junto. Augusto Licks (guitarra, violão e teclado) e Carlos Maltz (bateria) reúnem-se pela primeira vez desde 1993, quando dividiram o palco pela última vez. O esperado encontro ocorre dia 21 de abril, às 20h, no Opinião (José do Patrocínio, 834), em Porto Alegre. Quem acompanha os músicos que hoje vivem fora do Rio Grande do Sul é Sandro Trindade (baixo e voz), fundador dos Engenheiros Sem CREA, um tributo aos ídolos dessa terra de gigantes criado em 2016. O repertório para o show único em Porto Alegre inclui hits dos Engenheiros do Hawaii e algumas surpresas.
Com uma carreira prolífica, não devem faltar sucessos! Afinal, composições dos Engenheiros foram trilha de momentos importantes para muita gente ao longo dos anos. Criada em 1985, a banda teve sua formação mais estável e de sucesso com a entrada de Licks, em 1987, para acompanhar Maltz e Humberto Gessinger (baixo e voz). Esse time foi apelidado de GLM e durou até novembro de 1993, quando o guitarrista saiu do grupo. Já o afastamento de Maltz ocorreu três anos depois, em 1996.
LICKS & MALTZ, com Engenheiros Sem CREA, no Opinião:
Local – Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Classificação etária – 16 anos
Quando – Domingo, 21 de abril, às 20h
Horários
- 18h30 — abertura da casa
- 20h — Licks & Maltz com Engenheiros Sem CREA
Ingressos
Premium – em frente ao palco
- Solidário — R$ 125,00
- Meia — R$ 120,00
- Inteira — R$ 240,00
Mezanino – com mesas e cadeiras
- Solidário — R$ 145,00
- Meia — R$ 140,00
- Inteira — R$ 280,00
Pista
- Solidário — R$ 95,00
- Meia — R$ 90,00
- Inteira — R$ 180,00
* Solidário — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do show.
** Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.
Pontos de venda
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência)
Loja Verse Shopping Lindoia (Av. Assis Brasil, 3522 – Loja 101)
Horário funcionamento: das 10h às 22h.
Online (com taxa de conveniência)
www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão)
* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados
** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.
Licks
Guitarrista da fase de sucesso dos Engenheiros do Hawaii, parceiro de Nei Lisboa, autor de músicas para cinema e teatro, produtor de estúdio, Augusto Licks incorporou durante décadas a evolução das maneiras de se fazer música no Brasil. Artista consagrado, apresentou-se em centenas de shows, para milhares de pessoas (Rock In Rio e Hollywood Rock) e dividiu palco com atrações internacionais como Nirvana, Santana, Marillion, Bon Jovi e outras. Seus trabalhos recentes incluem o recital instrumental Cenéticas ao violão, o duo de canções Transz it com Edu Prestes, e também o duo instrumental LICKS Blues, ao lado de seu irmão José Rogério, que o ensinou a tocar e reside na Alemanha.
Como cantor, interpretou a canção ‘Só Uma Vez’, do projeto coletivo A Banda Que Nunca Exisitiu (ABQNE), e prepara canções para um futuro projeto em formato não convencional.
Recentemente em 2023, gravou a trilha original para o filme longa-metragem norte-americano “Queen Of Knives”. Como jornalista, trabalhou em grandes veículos de Porto Alegre e São Paulo. Tem sua trajetória contada no livro “Contrapontos: uma biografia de Augusto Licks”, escrito pelos jornalistas Fabricio Mazocco e Silvia Remaso.
Carlos Maltz
Carlos Maltz fundou os Engenheiros do Hawaii em 1985, juntamente com Humberto Gessinger, em uma festa na faculdade de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É o primeiro baterista, gravou 10 discos (todos “de ouro”) e permaneceu na banda até 1995. Depois se mudou pra Brasília, estudou astrologia, Jung e espiritualidade. Publicou dois livros, sendo um de ficção. Atualmente vive com mulher, filhas, genros e netos no interior de Santa Catarina.